ACADÊMICA: ENEDINA ANTONIA
RODRIGUES
CURSO: EDUCAÇÃO INFANTIL E
SUAS LINGUAGENS
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “EDUCAÇÃO INFANTIL
E REGISTRO DE PRÁTICAS”
O livro “Educação Infantil e
registros de práticas da autora a AMANDA
CRISTINA TEAGNO LOPES”, ( São Paulo:Ed. Cortez, 2009) faz uma reflexão sobre a
importância dos registros no dia
a dia das crianças inseridas na Educação Infantil, as análises
feitas no livro, apontam que em outras
fases da Educação Infantil os professores já faziam alguns registros, cada exemplo analisado,
enfatiza as diferentes formas de
registros feito pelos professores, cada um tinha um modelo de fazer seus registros, ora faziam
observando apenas o comportamento e
interesse das crianças diante de algumas atividades, ora observando o avanço da
aprendizagem e desenvoltura de cada um.
Diante de cada análise feita, a autora ressalta a importância de cada registro,
pois cada criança demonstra de um jeito os seus interesses e habilidades.
Percebe-se também que é através do registro e da observação e da escuta atenta
e cuidadosa a criança é que se encontra uma forma de realmente enxergá-las. As
manifestações das crianças começam antes mesmo delas falarem, mas só conseguem
interpretá-las um observador bem atento nas particularidades de cada uma.
Nos registros apresentados no livro
observa-se que no estágio da observação e da escuta as experiências são
recíprocas, pois ao observar o que as crianças aprendem, o observador aprende
com elas, por isso, que o registro é fundamental e significativo. Fica
explícito que a observação, a
interpretação, a documentação são as estruturas do trabalho docente, podendo
ser feito de forma diversificadas, Mesmo que o professor não tenha inteiramente
consciência da importância dos
registros, eles direcionam a importante a prática docente as ações e
concepções.
O registro na Educação Infantil é
necessário, pois é uma forma de avaliar cada criança, pois conforme a lei de
diretrizes e bases da Educação, referente à educação Infantil, artigo 31,
preconiza que (...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro
do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
Dallberg, Moss e Pence (2003) concebem
e apresentam uma concepção de criança como co-construtora de conhecimento,
identidade e cultura, um sujeito que tem vez e voz. Eis as características
apontadas por eles:
A infância é uma
construção social, elaborada para e pelas crianças, em um conjunto ativamente
negociado de relações sociais; a infância como construção social é sempre
contextualizada em relação ao tempo, ao local e à cultura, variando segundo a
classe, o gênero outras condições socioeconômicas. Por isso, não há
uma infância natural nem
universal, e nem uma criança natural ou universal, mas
muitas infâncias e crianças; As crianças são atores sociais, participando da construção e determinando
suas próprias vidas, mas também a vida daqueles que a cercam e das sociedades
em que vivem; Os relacionamentos sociais
e culturais das crianças são dignos de estudo por direito; as crianças têm voz
própria e devem ser ouvidas de modo a serem consideradas com seriedade, envolvendo-as diálogo e na tomada de decisões
democráticas, e para se estender a Infância. (2003, p.71).
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